Explicação: Chiang-Ching – foi este o som que eu ouvi quando a Entidade
que assina este livro se me apresentou pela primeira vez no Centro Espiritual
Monte Alverne, aqui em Brasília, em setembro de 1988. Na ocasião escreveu uma
página e depois passou a comunicar-se nas reuniões de quarta-feira na Casa
Espírita de Flores. Embora tenha sido visto várias vezes por outros médiuns de
nosso Grupo, jamais nos passou qualquer dado autobiográfico. Sua mensagem é o
retrato que temos. (médium)
Temos conhecimento de Chiang-Sing
que foneticamente muito se aproxima de Chiang-Ching, porém, a palavra ‘visto’
dá uma referência masculina à entidade manifestante. Mas não é demais
escrevermos aqui que Chiang-Sing foi o pseudônimo jornalístico usado por Glycia
Modesta de Arroxellas Galvão, com o qual se notabilizou na imprensa brasileira.
Nascida no Rio de janeiro em 1924, filha de célebres jornalistas e neta do
barão de Apa, estudou no Colégio Sacre Couer de Marie, onde recebeu esmerada
educação completada por uma preceptora alemã, com a qual aprendeu vários
idiomas. Com a morte dos pais viajou pelo exterior percorrendo mais de trinta
países dentre eles China, Índia, Tibete, Egito, Senegal, Japão e grande parte
da Europa. De volta ao Brasil traduziu em livros a experiência adquirida pelo
mundo. A mais famosa de suas obras é Nefertit e os mistérios sagrados do
Egito, onde narra de maneira magistral a influência dessa princesa do reino do
Mitani, que foi enviada ao faraó Amenóphis III em relações diplomáticas. O
esplendor de sua beleza e jovialidade fez com que fosse destinada a esposar o
faraó regente, Amenóphis IV, também conhecido como Ikanaton. Consoante a toda
uma mística religiosa egípcia onde Nefertit teve uma participação decisiva na
implantação do monoteísmo solar, narra todo o processo de iniciação faraônica,
bem como a beleza da história de amor entre Nefertit e Ikanaton. Outras obras
como: Mistérios e magias do Tibete, Lendas do Celeste império, Jade vermelho –
contos mágicos, Embelezamento natural, As lendárias viagens de Marco Polo, Paz
profunda como Yoga, Yoga para a mulher, Segredos dos sonhos, Conheça seu signo
no Egito, Receitas tradicionais da cozinha chinesa, Receitas tradicionais da cozinha
indiana, Receitas tradicionais da cozinha japonesa, A essência as sabedoria de
Confúcio, A magia das estrelas, Ikebana – arte japonesa para arranjo de flores,
Cura com Yoga e plantas medicinais, Nosso corpo perfeito pela Yoga, Yoga da
alimentação, A flauta de Lin-Tsu, e a tradução de Filosofia Yogui da vida de H.
Carrington completam o acervo da escritora.
Tenho como hábito ler o livro
próximo ao computador aonde vai resenhando-o para a postagem no blog. Num dado
momento, inseguro sobre o que havia escrito de Chiang-Sing imaginei o quão
seria bom uma certeza de minha intuição através de um texto que pudesse
identificá-la. Eis que logo a seguir deparo-me com um título Renovação, um
diálogo entre Chen-Hu-Lin e Kin-Sung. Presente o oriente tão cantado em seus
livros. Se não trouxe a certeza, ao menos firmou a coragem para a postagem
deste texto.
Plenitude é um livro que contém lições
para reflexões diárias. Em seu design gráfico um espaço para o comentário do
leitor sobre a lição.
Lição: Saiba ser
Ter – saber
– ser
Três
situações da consciência. São contíguas e interligadas ao mesmo tempo.
O ter está diretamente relacionado com o ego. Aprisiona o espírito nas grades do
orgulho e da vaidade.
O saber traz luzes ao horizonte mental,
esclarecendo e infundindo responsabilidade.
O ser é o patamar da liberdade e oferece
paz interior.
A
descoberta e a vivência do ser, em
constante esforço de auto-superação, desenvolve as potencialidades da centelha
divina.
É assim que
a consciência se expande e o Universo se descortina luminoso.
O ter e o saber tornam-se, então, instrumentos do ser nos labores do dia a dia.
O ser renasce a cada renúncia ao ter e a cada mergulho na alma do saber.
Ter – saber – ser, faixas de experiência
e ascensão, degraus para a luz.
***
Fragmentos
‘A morte não altera a substância,
apenas muda a forma’.
‘Os seres desencarnados que
encontram possibilidades de manifestação intelectual na Terra, pelas vias de
mediunidade, quando gozam da acentuada lucidez – fruto de amadurecimento
evolutivo – conseguem naturalmente visualizar aspectos mais amplos da verdade
universal, embora nem sempre seja possível exprimir em palavras o pensamento’.
‘Não se deve confundir o belo com
o feio. A feiura ou a beleza das coisas pode ser projeção de sua sensibilidade’.
‘Alto e baixo é questão de
perspectiva’.
‘O homem ainda não conhece o que
está dentro dele’.
‘Muitos se prendem às coisas transitórias
como sendo eternas, enquanto se ligam às coisas eternas como se fossem
transitórias’.
‘O mergulho nas vidas sucessivas
é exercício de libertação da consciência na matéria densa’.
‘O trabalho consciente na
reconstrução da felicidade geral é terapia para todos os males’.
‘O progresso é impulso da vida, só
não progride o que está morto’.
‘Refletir é sentir na alma o que
os olhos ou a mente observa’.
‘Mistério é aquilo que ainda não
foi descoberto’.
‘O reino da felicidade está
dentro de cada ser; portanto é uma descoberta individual e interior’.
Luiz Humberto Carrião (l.carriao@bol.com.br)
Chiang Sing é apaixonante para quem tem sede de conhecimento e beleza.Obrigada
ResponderExcluirA Chiang Sing que vc se refere (a escritora Glycia Modesta de Arroxellas Galvão) faleceu em 2002, então não era esse espirito não, que vc disse q?se manifestava em 1988
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