Depoimento de um magistrado e ex-professor de direito
De início o autor se declara criado no catolicismo praticante, e que, casado com uma espírita, ao acompanhá-la em sua casa de prece, logo sentiu os mecanismos da mediunidade. Num primeiro instante sua reação foi de repulsa, levando-o a um afastamento. Incontinenti, apareceram perturbações que provocaram sua volta. Foi quando obteve explicações que estas eram consequências da interrupção de um desenvolvimento mediúnico.
De início o autor se declara criado no catolicismo praticante, e que, casado com uma espírita, ao acompanhá-la em sua casa de prece, logo sentiu os mecanismos da mediunidade. Num primeiro instante sua reação foi de repulsa, levando-o a um afastamento. Incontinenti, apareceram perturbações que provocaram sua volta. Foi quando obteve explicações que estas eram consequências da interrupção de um desenvolvimento mediúnico.
O autor diz que além de idoso era
cardíaco, o que levou a uma indagação aos espíritos e a resposta foi de que
‘nunca é tarde para trabalhar’. Procurou uma Casa de orientação Kardecista mais
próxima de sua residência e aguardou uma convocação espontânea de orientadores
carnais e espirituais. Não demorou muito para ser intuído por um pensamento
interior, como ele mesmo declara, de modo coercitivo, que dizia ‘vai escrever
livros espíritas’.
Uma ligação entre as mensagens
compreende que se não possuía condições para trabalhar numa vertente, mas poderia
fazê-la em outra. Foi assim que se lançou na seara da literatura espírita,
aliás, com habilitação, uma vez que já havia escrito mais de uma dezena de
obras de natureza jurídica.
É uma obra fruto de uma extensa
pesquisa bibliográfica. Considera o Espiritismo uma ciência e não uma religião,
citando o Repertoire Du Spiritisme, página
305, de onde também acrescenta, ‘a
vantagem do Espiritismo é de não estar atado a nenhuma religião. É de atrair
homens esclarecidos e de todos os cultos’.
Traz uma informação pouco
divulgada ‘que na Inglaterra a
mediunidade de cura (tratamento e cirurgias) é agasalhada por Lei do
Parlamento. Os médiuns ou cirurgiões desencarnados, atuando pelos medianeiros
viventes, agem livremente. O agente, da Terra, não precisa ser necessariamente
formado em medicina; porque são os operadores as entidades do espaço, sós, ou
em equipe. E, aquele país possui uma civilização milenar. É a guarda avançada
do Espiritismo’, p. 52.
Luiz Humberto Carrião (l.carriao@bol.com.br)
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