5 de outubro de 2013

A EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA DO ESPIRITISMO, Waldemar Leandro, 1ª edição, São Paulo, LAKE, 1985.

Depoimento de um magistrado e ex-professor de direito 

De início o autor se declara criado no catolicismo praticante, e que, casado com uma espírita, ao acompanhá-la em sua casa de prece, logo sentiu os mecanismos da mediunidade. Num primeiro instante sua reação foi de repulsa, levando-o a um afastamento. Incontinenti, apareceram perturbações que provocaram sua volta. Foi quando obteve explicações que estas eram consequências da interrupção de um desenvolvimento mediúnico.

O autor diz que além de idoso era cardíaco, o que levou a uma indagação aos espíritos e a resposta foi de que ‘nunca é tarde para trabalhar’. Procurou uma Casa de orientação Kardecista mais próxima de sua residência e aguardou uma convocação espontânea de orientadores carnais e espirituais. Não demorou muito para ser intuído por um pensamento interior, como ele mesmo declara, de modo coercitivo, que dizia ‘vai escrever livros espíritas’.

Uma ligação entre as mensagens compreende que se não possuía condições para trabalhar numa vertente, mas poderia fazê-la em outra. Foi assim que se lançou na seara da literatura espírita, aliás, com habilitação, uma vez que já havia escrito mais de uma dezena de obras de natureza jurídica.

É uma obra fruto de uma extensa pesquisa bibliográfica. Considera o Espiritismo uma ciência e não uma religião, citando o Repertoire Du Spiritisme, página 305, de onde também acrescenta, ‘a vantagem do Espiritismo é de não estar atado a nenhuma religião. É de atrair homens esclarecidos e de todos os cultos’.

Traz uma informação pouco divulgada ‘que na Inglaterra a mediunidade de cura (tratamento e cirurgias) é agasalhada por Lei do Parlamento. Os médiuns ou cirurgiões desencarnados, atuando pelos medianeiros viventes, agem livremente. O agente, da Terra, não precisa ser necessariamente formado em medicina; porque são os operadores as entidades do espaço, sós, ou em equipe. E, aquele país possui uma civilização milenar. É a guarda avançada do Espiritismo’, p. 52.


Luiz Humberto Carrião (l.carriao@bol.com.br)  

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