Cairbar Schutel, Eurípedes de
Barsanulpho, Bezerra de Menezes encontravam-se encarnados entre os Essênios,
quando da presença de Jesus (adolescente) nessa comunidade. Os Essênios eram adeptos
à seita judaica homônima, que existiu na Palestina, alcançando sua identidade
por volta de 142 aC, quando se retiraram para o deserto a fim de observarem as
Leis Mosaicas face a Helenização da região. Caracterizados pela indumentária
branca, utilizando-se de sandálias para proteger-se da areia quente do deserto,
os Essênios viviam afastados da sociedade em comunidades onde, em geral, a
mulher era excluída. Nessas comunidades prevalecia a coletivização dos bens,
meios e modos de produção e a ausência de classes. Uma espécie de comunismo
(comum + ismo) primitivo. Estudavam a Torá (livro sagrado dos judeus que deram
origem aos cinco primeiros livros do Antigo Testamento), mantinham a prática do
jejum, oração, e rituais de purificação. ‘A Grande Espera’ / Eurípedes de
Barsanulpho, psicografada por Corina Novelino, IDE editora, retrata esse
período. Cairbar, Bezerra e Eurípedes reencarnaram no Brasil para prepara-lo à
encarnação de Chico Xavier, que, para alguns, trata-se da última reencarnação
de Allan Kardec. Na obra Médiuns e Mediunidades, Cairbar Schoutel cumpre o papel
de apresentar um resumo da obra ‘O Livro dos Médiuns’ numa linguagem acessível
e de agradável leitura. Vários são os momentos em que o autor assevera não
desejar substituir a obra do Codificador, mas sim, abrir as portas do interesse
para com a doutrina através de estudos: ‘Da mesma forma que a Física, a
Química, a Botânica, a Astronomia tem seus aparelhos apropriados, segundo a
necessidade dos seus estudos, o Espiritismo tem um aparelho, um instrumento, o
médium, com o qual estuda a alma e suas manifestações. É com este auxiliar
indispensável que penetra no labirinto da Psicologia e da Parapsicologia para a
descoberta do Novo Mundo, e o estreitamento de relações com os seus habitantes’.
Luiz Humberto Carrião .
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