Geraldo Peixoto de Luna nasceu em
Bodocó-PE, sendo o caçula de uma série de 12 irmãos do casal Francisco Peixoto
de Luna e de Carolina Maria Peixoto, sendo o único que conseguiu ir além do
curso primário, bacharelando em Economia (1967) e em Direito (1972, pela
Universidade Federal do Paraná, em Curitiba. Em 1981 aprovado em concurso
publico para Promotor de Justiça e Juiz de Direito, optando pelo exercício da
magistratura onde aposentou-se. Iniciou-se há muitos anos na Doutrina Espírita
com sua esposa estendendo a todos os quatro filhos.
Em fevereiro de 2001 como
participante da Caravana da Paz, organizada por José Luiz de Matos Gomes, da
Casa do Caminho, de Londrina-PR, liderada por Hugo Gonçalves, à cidade mineira
de Sacramento, tomou conhecimento sobre a obra de Eurípedes de Barsanulfo, bem
como, conheceu as sobrinhas deste, Heigorina, Neoni Cunha e depois, Ionete e
Maria que lhe desnudara a vida.
Em Notas dirigidas aos leitores
afirma ‘Não se tratar de uma biografia do Grande Eurípedes. Apenas e simplesmente
uma pesquisa e algumas considerações mais dirigidas a quem sabe pouco ou quase
nada – como antes era o nosso caso – desse espírito de escol, enfatizando vidas
pretéritas'.
O historiador Flávio Josefo, uma
testemunha privilegiada da Palestina do primeiro século, por conseguinte, do
nascimento do cristianismo, historiografou com detalhes a existência de uma
comunidade de homens livres, que não possuíam escravos e nem empregados. Alguns
convivendo em família, outros celibatários, vestidos com uma túnica branca, usando sandálias, para os quais os Anjos tinham um
papel fundamental em suas vidas. Não existiam somente às margens do Mar Morto,
onde no ano de 1947, um pastor de ovelhas descobriu os Manuscritos a eles atribuídos,
que ficou conhecido como ‘Manuscritos do Mar Morto’, mas, também na Palestina,
Egito e Síria. Edgar Cayse, famoso vidente americano, afirma que Maria, José,
João Batista e o próprio Jesus pertenceram à seita conhecida como os ESSÊNIOS
que, juntamente com os Saduceus e Fariseus subdividiam-se dentro do Judaísmo.
Em sua iniciação o noviço passava
por um período de um ano de experiência, quando era observado atentamente até
seguir ao segundo passo. Em sendo aprovado tornava-se membro da Comunidade Essênia.
Jesus (Raboni: título judaico: mestre) entre os 12 e 14 anos conviveu
com três 3 vultos do espiritismo que reencarnaram no Brasil: Bezerra de Menezes (Lisandro), Eurípedes
de Barsanulfo (Marcos) e Caibar Schutel (Josafá). As pesquisas também revelam
que Bezerra de Menezes foi o Evangelista Lucas.
Eurípedes, à essa época havia
sido educação por Ignácio, discípulo de João Evangelista, grande pregador da
Antióquia e o primeiro espírito a comunicar com Eurípedes de Barsanulfo na
pequena Sacramento.
Eurípedes foi contemporâneo de Lucas pregando na região da
Palestina. Foi também o escravo Rufos, no século III e outros grandes
missionários até encarnar-se em Zurich, em 1741, como Johann Kaspar Lavater,
filósofo e cientista suíço, e, depois numa encarnação como um simples lenhador às
margens do Rio Borá, no Triângulo Mineiro e, em primeiro de maio de 1880, reencarnou como Eurípedes Barsanulfo.
Bezerra de Menezes (1831 – 1900),
Caibar Schoutel (1868 – 1930) e Eurípedes de Barsanulfo (1880 – 1918) aqui
encarnaram para preceder e preparar as bases cristãs para a reencarnação no
Brasil de Hyppolite Léon Denizard Rivail, Allan Kardec como Francisco Cândido de Paula, Chico Xavier.
Em 2002, a Revista Espírita ‘O
Mensageiro’ localiza na cidade mineira de Uberlândia, Bráulio Alves de
Oliveira, à época com 112 anos, que havia sido aluno do professor Eurípedes de
Barsanulfo, no Colégio Allan Kardec, na cidade de Sacramento, a quem o repórter pediu
ao entrevistado para falar de algum caso interessante sobre o mestre. Depois de
dizer que foram muitos, dezenas, centenas deles, contou aquele que na hora lhe
ocorreu, envolvendo a mediunidade de cura: um homem que morava numa fazenda foi
até o ‘seo’ Eurípedes buscar remédios para a sua mulher que estava doente.
Recebeu o medicamento e, no retorno para casa, disse para consigo mesmo: ‘isso
aqui é água pura, não vai valer pra nada; vou jogar isso fora e encher o vidro
com outra água, para ver o que acontece’. E, assim fazendo, deu a água para a
mulher que, para sua surpresa, acabou melhorando. Noutra ocasião, precisou
voltar para buscar outro medicamento, no que foi atendido por ‘seo’ Eurípedes.
Só que quando este lhe entregou o remédio disse: ‘olhe, você não vai jogar esse
remédio fora, como você fez da outra vez, porque sua mulher realmente está precisando
tomar este medicamento.
Eurípedes Barsanulfo - de Roma a
Sacramento - na sua humildade o auto afirma não tratar-se de uma grande biografia do
grande missionário espírita de Sacramento. Pode até ser, mas é um livro de necessária leitura por
parte de todos aqueles que simpatizam ou professam a doutrina espírita.
Luiz Humberto Carrião (l.carriao@bol.com.br)
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